quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Proibida a venda da "pulserinha do sexo" em Jaboatão

Como a câmara de vereadores de Jaboatão não se comunica institucionalmente (um site da câmara não seria nada mal, heim?), muita gente não sabia que uma lei polêmica foi aprovada por lá. A partir de agora, está proibida a venda das polêmicas "pulserinhas do sexo" em território jaboatonense, assim como a utilização das mesmas em escolas públicas e privadas . A lei nº 063/2010 é de autoria do vereador pastor Edmilson.

As pulserinhas do sexo viraram febre entre os adolescentes em algumas cidades do Brasil. Funciona como um jogo, onde os adolescentes utilizam as cores das pulseiras como códigos. Cada cor tem um significado. A preta, por exemplo, sugere que o jovem estar disponível a fazer sexo. Não se trata de uma regra que tem que ser seguida obrigatoriamente e muitos adolescente utilizam as pulseiras apenas por brincadeira ou como composição do figurino. 

Algumas cidades do Brasil também já proibiram a venda e utilização dessas pulseiras dentro das escolas, gerando polêmica. Alguns educadores defendem que a proibição é uma medida muito radical e sugerem que o melhor caminho é o diálogo entre pais e filhos, pois não é uma cor de pulseira que vai servir como regra para determinadas práticas.

Pelo texto da lei aqui em Jaboatão, todos os estabelecimentos do município estão proibidos de vender as pulseiras. Quem desrespeitar poderá ser multado em R$ 5 mil e até mesmo perder a inscrição municipal. Caberá a Sec. Municipal de Educação a fiscalização. 

O problema vai ser definir o que é ou não a pulseira do sexo, já que a "pulseira colorida do sexo" é algo subjetivo e pode ter significados com conotação sexual ou não, dependendo de quem as utiliza.

E você, o que acha da lei? Deixe seu comentário. 

2 comentários:

Unknown disse...

Acho que essa discussão deveria se limitar aos educadores, pais e alunos, dentro das escolas. O legislativo parar para copiar uma lei dessas mostra o conservadorismo e falta do que fazer dos nossos parlamentares. Jaboatão virou a cidade da moral e dos bons costumes.

Unknown disse...

Concordo até com o comentário do Gabriel. Só que olhando pelo lado masculino desinformado, isto se torna altamente perigoso. Claro que proibir o uso de pulseiras, é como proibir o direito de ir e vir, pois a pulseira é um adorno de preferência feminina, apesar dos masculinos também as usarem.
"De acordo com jornal Inglês The Sun que trouxe o assunto para a discussão ao publicar um artigo em que afirmava que nas escolas inglesas os adolescente usam pulseiras coloridas para trocar entre si mensagens.
Essa pulseiras que foram muito usadas nos anos 80, feitas à base de silicone, existem em variadas cores.
Segundo o jornal inglês, os adolescentes teriam então inventado vários jogos com as respectivas pulseiras, cujo objectivo é sempre o mesmo: ao rebentar uma pulseira duma determinada cor, o rapaz terá direito a reclamar o comportamento da menina (beijos, abraços, etc).
Note-se que não se trata de nenhum tipo de violência, mas de um jogo que é aceite por ambas as partes. Este aspecto é muito importante e confundiu por completo os adultos, pois que para além do jogo em si, muitas adolescentes usam as ditas pulseiras apenas como objectos decorativos."
E vejam que ao chegar no Brasil a coisa virou essa comédia. Comédia essa muito perigosa.
Faz uma visita ao blog
www.vamoscaminharjuntos.blogspot.com
onde fiz uma postagem bastante polêmica.
Deixe lá o seu comentário e assista no
rodapé do blog a crítica feita por
Felipe Melo, além de um verdadeiro
shoping virtual.Ah! e seja também um
seguidor. Abraços.