terça-feira, 22 de março de 2011

Jaboatão apresenta segunda etapa de projeto de contenção do avanço do mar

Se tudo correr dentro do cronograma proposto, obras devem se iniciar no segundo semestre deste ano

Por Felipe Leite, da assessoria de Imprensa Prefeitura de Jaboatão

Imagem da praia de Piedade/Jaboatão

Na tarde desta segunda-feira (21/03) o oceanógrafo da empresa responsável pelo projeto de contenção do mar no município, Rodrigo Barletta, apresentou para os secretários de Desenvolvimento da Cidade, Vavá Rufino, Executivo de Pavimentação, Elmo Freitas, Executivo de Meio Ambiente, Hermírio do Rêgo Barros e representantes de órgãos da sociedade a segunda etapa do projeto.

Barletta explica que o projeto é dividido em quatro partes, a primeira é a elaboração do projeto em si, levando em consideração vários tipos de areia, possíveis para a “engorda” da faixa de praia na orla. A segunda etapa fica responsável pela procura de jazidas de onde possa ser retirada a areia necessária para execução do projeto. “Será feito um buraco no oceano de 15 metros de profundidade de onde será retirada a areia, o que não prejudicará o meio ambiente”, pontua Barletta. A terceira etapa é a de licenciamento, que é feita junto aos órgãos de regulação, como Ibama; e a quarta e última é a de execução. No total o projeto custará até a terceira etapa cerca de R$ 1 milhão e a execução poderá chegar aos R$ 20 milhões.


Rodrigo Barletta ressalta que faltam apenas três meses para a conclusão da segunda etapa do projeto. “Dai pra frente é só esperar a conclusão da terceira etapa, que depende dos órgãos reguladores e por fim entra a execução, que dura no máximo quatro meses e o município terá seu problema com o avanço do mar solucionado”, disse. Ele ainda completa que o município é um dos poucos que têm se movimentado para solucionar o problema. “A solução não é definitiva, mas garantirá tranqüilidade para os moradores e freqüentadores da orla. Depois de executada a obra, só é preciso se preocupar com a manutenção, que pode ser realizada a cada 10 anos”, reforça.


A empresa responsável pelo projeto já executou projetos semelhantes para resolver problemas com o avanço do mar nos Estados Unidos e em outros países.

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