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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Instituto Trata Brasil apresenta dados de novo estudo sobre saneamento na Região Metropolitana do Recife

Jaboatão continua com índices precários de coleta e tratamento de esgoto

Hoje pela manhã, o Instituto Trata Brasil apresentou o seu novo estudo sobre saneamento na Região Metropolitana do Recife (RMR). O evento aconteceu no auditório da Fiocruz, no Campus da UFPE e faz parte do ciclo de debates do Trata Brasil para discutir o saneamento das regiões metropolitanas do Brasil que sediarão a Copa do Mundo de 2014.

Estiveram presentes no evento especialistas em saneamento, além de instituições como a Compesa, Fundação Getúlio Vargas, Caixa Econômica Federal, Fiocruz, BNDES e ABES. A prefeitura de Jaboatão enviou o secretário de Saneamento e Habitação, Inaldo Campelo, que embora não tenha palestrado, acompanhou o evento até o encerramento. 

O CASO DE JABOATÃO DENTRO DE RMR

As pesquisas divulgadas hoje pelo Trata Brasil não foram animadoras para a segunda maior cidade de Pernambuco, Jaboatão. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto, Jaboatão só trata 1,7% do esgoto produzido. Já rede coletora atinge a apenas 7,6% dos domicílios. Os dados foram coletados do Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento - SNIS, do Ministério das Cidades.
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De acordo com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, o problema da falta de investimento da empresa em Jaboatão foi provocado pela instabilidade política no município nas últimas duas décadas - "Jaboatão sofreu 2 intervenções públicas apenas na década de 1990, teve governos que não executavam projetos, nao planejavam, um verdadeiro caos administrativo que afastou os investidores. Acredito que este cenário está mudando e hoje a Compesa, como outras empresas, já sentem segurança para voltar a investir em Jaboatão" - adiantou Tavares sem especificar o que será feito nos próximos anos para reverter a ausência de saneamento no município.
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Ainda de acordo com os estudos divulgados hoje, Jaboatão dos Guararapes ocupa o ranking na 9ª posição entre as piores cidades em saneamento do Brasil (com mais de 300 mil hababitantes).


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